No início do primeiro tempo, já era nítida a dificuldade da Portuguesa em chegar ao campo de ataque. O Bragantino marcava forte, mas o time luso errava muitos passes e começou a dar ao time da casa muito mais posse de bola. Aos 8 minutos de jogo, o goleiro Weverton já fez uma ótima defesa, esticando-se todo na pequena àrea para desviar a bola que chegaria açucarada aos pés de André Astorga. O Bragantino seguiu atacando e com maior posse de bola, porém sem muita pontaria. Aos 24 minutos, Rodriguinho aproveitou uma bola espirrada, invadiu a área pelo lado esquerdo, preparou o chute e acertou o canto esquerdo do Weverton, que nada pôde fazer.
A Portuguesa limitou-se, no restante do primeiro tempo, a explorar os contra-ataques, mas sem grande perigo e objetividade. Já na segunda etapa, o time luso melhorou um pouco, conseguiu valorizar mais a posse de bola, talvez em decorrência do recuo do time da casa que, segurando a vantagem, explorava os contra-golpes. Porém, a posse de bola da Lusa não se revertia em finalizações à gol, a Portuguesa encontrava muita dificuldade para chegar à área adversária.
Após uma falha grotesca de Acleisson, na lateral-esquerda do campo de defesa, o Bragantino criou uma excelente chance de ampliar o marcador, mas esbarrou na chegada providencial da zaga lusa. Porém, no escanteio decorrente deste lance, aproveitando um rebote na àrea, Marcelinho apenas empurrou a bola para o fundo das redes, sacramentando a vitória do Braga. A equipe da casa ainda teve seu goleiro expulso aos 35 minutos de jogo. O meio-campista Luciano Sorriso teve que ir para o gol, mesmo porque as 3 alterações já haviam sido efetuadas. Mesmo com mais 15 minutos de jogo, contando com os acréscimos, a Lusa só conseguiu chutar à gol duas vezes, sem qualidade alguma.
O principal problema da Portuguesa nessa partida, assim como vem sendo nos últimos jogos, é a falta de vontade e de vibração da equipe. Aliado à falta de qualidade de alguns, essa falta de determinação faz perceber-se na equipe uma apatia enorme. É nítida a falta de comprometimento do time. Fora isso, vemos Marco Antônio e Athirson andando em campo, sem condições de jogo. Acleisson e Thiago Gomes cometendo muitas faltas desnecessárias, principalmente o primeiro. Héverton se escondendo do jogo, assim como vem fazendo há tempos, e nas chances que tem não mostra a mínima capacidade de finalização. Fabrício decaiu muito depois que recebeu proposta para sair da Lusa.
Enfim, o problema da Lusa abrange tanto o que acontece dentro das quatro linhas como fora. Não vejo uma luz no fim do túnel com o técnico Vadão, que na entrevista coletiva mostrou-se muito desmotivado e sem saber o que fazer. Agora, a Portuguesa enfrenta o forte América-MG, em Minas Gerais na próxima terça-feira. De momento, esqueçamos o acesso…
FICHA TÉCNICA
Campeonato Brasileiro 2010 – 24ª rodada
Estádio Nabi Abi Chedid – 24/09/2010
Árbitro: José Henrique de Carvalho/SP
Assistentes: Osny Antonio Silveira e Celso Barbosa de Oliveira, ambos de São Paulo
Público: 736 pagantes / Renda: R$ 4380,00
Cartões amarelos: Maurício, Domingos, Henrique e Paulo Sérgio (PORTUGUESA) Júnior Lopes, Maurim, Marco Aurélio, Gilvan e Nêgo (BRAGANTINO)
Cartão vermelho: Gilvan (BRAGANTINO)
BRAGANTINO
Gilvan; Júnior Lopes, André Astorga e Marco Aurélio (C); Nêgo, Eder Silva, Luciano Sorriso, Marcelinho (Thiago Cunha) e Maurim (Adriano); Rodriguinho e João Sales (Éder)
Técnico: Marcelo Veiga
Reservas: Poti, Diego, Leo Jaime e Welton
PORTUGUESA
Weverton; Domingos, Thiago Gomes e Maurício (Malaquias); Paulo Sérgio, Acleisson, Marco Antonio, Athirson (Henrique) e Fabrício; Zé Carlos (Ronaldo) e Héverton
Técnico: Oswaldo Alvarez
Reservas: Lúcio, Rai, Guigov e Marcos Paulo
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eu se fosse presidente da Protuguesa, mandaria embora todos os jogadores e a comissão técnica, promoveria o time de juniores para disputar o restante da série “B”. eu tenho certeza que os resultados seriam bem melhores, principalmente nós iríamos assistir um time esforçado e com vergonha na cara e a Protuguesa estaria economizando dinheiro suficiente para contratar um técnico de time grande, esquecer os Vadões e Benazis da vida, podendo revelar uns 2 ou 3 jogadores, como fazia antigamente.